Vôlei


Histórico do voleibol 
Falaremos de um esporte cujas seleções masculina e feminina brasileiras estão entre as melhores do mundo. Ao contrário da primeira impressão, não é de futebol que se trata esse texto, mas sim do voleibol. O Voleibol é um esporte executado em uma quadra com duas equipes separadas por uma rede, e seu objetivo é colocar a bola no chão da equipe adversária. Para isso, a sua principal característica é o uso das mãos. Atualmente, o vôlei é bastante praticado em escolas e nas ruas, o que mostra uma popularidade considerável desse esporte.





O Vôlei na Escola


O vôlei é uns dos esportes mais praticados no mundo, tanto por crianças, jovens, adultos e ate mesmo pela terceira idade.
Origem e História do Vôlei no Mundo
William G. Morgan – O criador do Vôlei

Mais um professor de educação física, do qual iremos relatar, criou um esporte. Assim como James Naismith, que criou o basquete, William G. Morgan foi o criador do Vôlei.
No final do século XIX, na cidade de Massachusets, nos Estados Unidos, mais precisamente no ano de 1895, Willian G. Morgan, diretor de Educação Física da sede local da Associação Cristã de Moços (sigla ACM no Brasil ou YMCA nos Estados Unidos), estava determinado em inovar a grade curricular. Inicialmente ele pensou em ensinar para seus alunos o basquete, que havia sido inventado quatro anos antes por Naismith. Não demorou muito e, logo, percebeu que o esporte era de muito contato físico, o que prejudicaria a participação dos alunos, que eram de idades mais avançadas e a grande maioria eram associados da ACM.
Naquela época, Morgan não sabia de nenhum jogo parecido com o Vôlei, com isso, ele desenvolveu métodos próprios de treinamentos esportivos aliados a sua experiência vinda na prática no ginásio. Conforme o site da Federação Internacional de Vôlei, Willian Morgan relatou suas primeiras experiências para a criação do vôlei. Ele disse: "Em busca de um jogo apropriado, ocorreu-me o tênis, mas seria necessário raquetes, bolas, uma rede, entre outros. Por isso eliminei alguns objetos, mas a ideia de uma rede pareceu-me uma boa. Erguemos ela para uma altura de cerca de 6 pés, (1,98 metros) a partir do solo, logo acima da cabeça de um homem de estatura média. Precisávamos de uma bola e entre aqueles que tentamos foi uma bexiga usada nos treinos de basquete, mas esta foi muito leve e deixava o jogo muito lento. Depois tentamos a bola de basquete, mas ela era muito grande e pesado demais para a prática do jogo".

Com isso, era preciso criar uma bola específica para a prática do jogo. Foi então que Morgam recorreu à firma AG Spalding & Bros para fazerem esta bola. O resultado agradou: a bola fabricada era revestida em couro, com uma câmera de ar interna de borracha, uma circunferência que variava entre 63,5 e 68,6 centímetros e com peso que variava entre 252 e 336 gramas.

Com a rede, a bola e quadra já delimitada, Morgan batizou originalmente o jogo de “Mintonette”. Morgan pediu ajuda a dois amigos seus que eram o Dr. Frank Wood e John Lynch para criaram um conjunto de regras básicas para a prática do jogo. Juntos criaram as primeiras 10 regras e um objetivo principal que era: marcar pontos fazendo com que a bola toque o solo na quadra do adversário.

Em 1896, uma conferência havia sido realizada na ACM do qual Morgan realizou uma pequena demonstração de seu jogo no novo estádio do colégio. A demonstração havia sido um sucesso e o professor Alfred T. Halstead, que havia ficado encantado com o novo jogo, chamou a atenção para a ação de agir no vôo da bola. Com isso, Halstead propôs que o nome “Mintonette” fosse trocado por “Volley Ball”. Tanto Morgan quanto a conferência aceitaram o nome.

Explicando as regras e trabalhando com o pessoal da conferência em cima delas, Morgan deu uma cópia manuscrita de um guia para o uso e o desenvolvimento do vôlei. Uma comissão foi formada para estudar as regras e produzirem sugestões para a promoção do vôlei ao ensino.

Em julho de 1896, a revista “Physical Education” trouxe um breve comunicado sobre o novo jogo. Em 1897 elas então saíram na edição do primeiro manual da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços.
O Vôlei conquista o mundo
Com o esporte em crescimento nos estados Unidos, não demorou muito e, por volta de 1900, alcançava o Canadá. Em 1908, o vôlei chegava até a China e ao Japão. Dois anos mais tarde, nas Filipinas, na Índia, no México e em alguns países da Europa e da África, o vôlei já começava a ser praticado.

Em 1913, o desenvolvimento do vôlei no continente asiático foi bastante significativo e o esporte fez parte dos Jogos da Ásia Oriental, disputados em Manila. Em várias partes do mundo, as regras variavam de um local para outro. Tanto que nestes jogos em Manila, havia até 16 jogadores por equipe.

Contudo, em 1918, a Associação Cristã de Moços, estabeleceu que as equipes poderiam ter no máximo seis atletas atuando na quadra e que só dar três toques na bola antes dela cruzar a rede.

Até 1930, o vôlei era praticado na maior parte do mundo como um jogo de lazer e havia poucas atividades internacionais e competições. Neste mesmo ano, a introdução do vôlei nos países do Leste Europeu fez com que o esporte alcançasse rapidamente um alto nível de competitividade. Em 1933, a União Soviética realizou o primeiro campeonato nacional. Naquela época, já eram calculados cerca de 400 mil pessoas que praticam o vôlei.

Os tchecoslovacos, que também eram apaixonados pelo esporte, neste mesmo ano, inovaram no esporte com a criação do bloqueio.

Um ano após a morte de Willian Morgan, que ocorreu em 1942, um amistoso foi realizado entre as seleções da França e da Tchecoslováquia, em Praga. Este seria o marco para a criação de uma federação.

Nos dias 18 e 20 de abril de 1947, 14 federações foram a Paris, na França e criaram a Federação Internacional de Voleibol cujo primeiro presidente foi o francês Paul Libaud. Uma primeira providencia foi tomada, que era uma unificação das regras européias e norte-americanas.












O vôlei no mundo atual.






Brasil umas das maiores potencia do vôlei mundial.

No Brasil, o vôlei tornou-se um esporte de alto Rendimento bem-sucedido. Tem apresentado, há décadas,Os melhores resultados do mundo.Logo o esporte de alta competitividade é o esporte-espetáculo de rendimento transformado em mercadoria. Desporto de rendimento é, pois, aquele que tem o âmago de sua atividade centrada na.Finalidade de obter resultados, o que equivale a dizer obter resultados.Provenientes dos mais altos rendimentos. Nesse caso, o objetivo do.Esporte de alto rendimento converge para os recordes e as vitórias




BASTA QUERER ENSINAR



Como é possível verificar na imagem não precisa de muita coisa paraa prática do voleibol. Basta querer ensinar.

Mais no atual contexto social, onde a competição impera na sociedade, e a espera por resultados rápidos é enorme, a iniciação esportiva vem sofrendo várias situações que vão contra os princípios básicos da pedagogia da iniciação desportiva, entre eles, especialização precoce, estabilização da aprendizagem, entre outros inúmeros fatores. Sendo assim é de suma importância a utilização de uma metodologia de ensino adequada para cada faixa etária, respeitando-se a questão motora, cognitiva, social, e afetiva.

Diversos autores corroboram com diferentes metodologias de ensino dos jogos esportivos coletivos, entre eles destacamos: Bayer (1994), Oliveira & Paes (2004), Greco (1998), Paes (2001), entre muitos outros mais. Em todas as metodologias existem falhas e acertos, que segundoGreco (1998) a idéia básica consiste em não ter uma receita e sim um conjunto de alternativas didáticas e metodológicas que combinadas na forma de um quebra-cabeça permitam as crianças e adolescentes à construção do conhecimento do jogo na fase de iniciação ao esporte. Jogar se aprende jogando, através de jogos pode-se construir o conhecimento e a inteligência motora.




 Fases da iniciação esportiva



    Segundo Paes & Oliveira (2004) a etapa de iniciação esportiva é um período que abrange desde o momento em que as crianças iniciam-se nos esportes até a decisão por praticarem uma modalidade. Segundo os mesmos autores a iniciação esportiva é dividida em três fases, I, II, III.



Fase de Iniciação Esportiva I



    Esta fase corresponde da 1ª a 4ª séries do ensino fundamental, atendendo crianças da primeira e da segunda infância, com idades entre 7 e 10 anos. O envolvimento destas crianças nas atividades desportivas deve ter caráter lúdico, participativo e alegre, a fim de oportunizar o ensino das técnicas desportivas, estimulando o pensamento tático, Paes & Oliveira (2004). Ainda segundo Müller (2009) antes de aprender a jogar voleibol ou qualquer outro esporte, a criança deve trabalhar com habilidades motoras e capacidades físicas gerais.



    Paes (1989) pontua que, no processo evolutivo, essa fase- participação de atividades variadas de caráter recreativo- visa à educação do movimento, buscando-se o aprimoramento dos padrões motores e do ritmo geral por meio das atividades lúdicas ou recreativas. Ainda segundo Paes & Oliveira (2004) as crianças encontram-se favorecidas, aproximadamente entre os 7 e os 10 anos, em função da plasticidade do sistema nervoso central, e as atividades devem ser desenvolvidas sob diversos ângulos: complexidade, variabilidade, diversidade e continuidade durante todo o processo de desenvolvimento.



    A educação física escolar tem função primordial nesta fase, pois através da mesma se tem um aumento da quantidade e das qualidades das atividades, onde o foco e o melhoramento das capacidades motoras e físicas, auxiliando no aprendizado das demais fases.



Fase da Iniciação Esportiva II



    Esta fase é marcada por oportunizar os jovens o aprendizado de várias modalidades esportivas, atendendo as crianças e adolescentes da 5ª a 7ª séries do ensino fundamental, com aproximadamente de 11 a 13 anos, correspondendo a primeira idade puberal.



    Segundo Paes & Oliveira (2004) a importância da diversificação, ou seja, da prática de varias modalidades esportivas contribui para futuras especializações. Ainda segundo os autores supramencionados, a diversificação dos conteúdos de ensino de uma modalidade, evitando todavia, a repetição dos mesmos, repetição esta que leva à estabilização da aprendizagem, empobrecendo o repertório motor dos praticantes.


    De acordo com a literatura os iniciantes devem participar de jogos e exercícios advindos de esportes específicos e de outros, que auxiliem a melhora de sua base multilateral e no preparo com base diversificada pára o esporte escolhido.


    Para Weineck (1991) Esta fase além de ser ótima para aprender, no qual as diferenças em relação à fase anterior são graduais e as transições são contínuas, as capacidades coordenativas dão base para futuros desempenhos.


    Nesta fase o tempo dedicado ao treinamento segundo Gomes (1997) gira em torno de 300 a 600 horas anuais, dos quais apenas 25 % do tempo sãodedicados a conteúdos específicos e 75% aos conteúdos da preparação geral.


    Segundo Paes & Oliveira (2004) nesta fase a escola é o melhor local para a aprendizagem, pois são inúmeros os motivos no quais crianças e adolescentes procuram o desporto, entre eles: encontrar e jogar com outras pessoas da mesma idade, diversão, aprender a jogar, e na escola ainda o professor terá o controle da frequência e da idade dos alunos, facilitando as intervenções pedagógicas.

Fase da Iniciação esportiva III

  Segundo os autores neste momento do processo, esta fase corresponde à faixa etária de 13 a 14 anos, ás 7ª e 8ª séries do ensino fundamental, passando os atletas-alunos pela pubescência, nesta fase ocorrem o refinamento das habilidades aprendidas até então.


Conclusão:

O vôlei na escola ou ate mesmo fora dela, pode ser uma pratica esportiva ou recreativa muita bem aceita pela comunidade em geral, basta ter projetos e politicas publicas para daapoio a pratica dessa modalidade, com espaços adequados, materiais e professores capacitados e com boa vontade para querer ensinar o vôlei ou outras praticas esportivas e recreativas.


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