Basquete

Basquetebol
   
A História do Basquete
Apesar de ter sido popularizado apenas no século XX, jogo de basquete aos poucos está ganhando espaço nas quadras brasileiras. Em outros países do mundo, porém, o esporte já tem uma aceitação muito boa, possuindo assim muitos atletas que o praticam. Os Estados Unidos são um exemplo disso, sendo o local de nascimento do esporte, hoje possui os mais bem preparados times de basquete do mundo. Hoje o esporte já faz parte do cotidiano das aulas de Educação Física nas escolas brasileiras e também faz parte dos jogos olímpicos, além de outros torneios oficiais pelo mundo todo.

Foi em 1891, que o americano James Naismith criou a modalidade para ser praticada nas suas aulas de Educação Física, na Associação Cristã de Moços de Springfield, local em que, mais tarde, em 1895, seria também criada a modalidade de voleibol, por outro professor chamado William C. Morgan.
No dia 20 de Janeiro de 1892 foi realizado o primeiro jogo de basquete nesta associação, só que em regime fechado. Somente no dia 11 de Março foi realizado o primeiro jogo aberto ao público, no qual o time dos alunos venceu o time dos professores.
Em 1894 as regras do basquetebol foram formalizadas e o jogo passou a ser praticado fora dos limites da associação. Neste mesmo ano foi criada a bola de basquete, pois até então a bola utilizada no jogo era uma de futebol. Dois anos depois o esporte passou a ser praticado também por mulheres.
O basquete foi o primeiro esporte a ser realizado em quadra coberta, sob a iniciativa de seu criador devido ao forte inverno pelo qual passava o país, impedindo a realização de esportes ao ar livre. O intuito era dinamizar as aulas de Educação Física, já que antes eram reduzidas a exercícios de ginástica.
O professor tomou alguns cuidados especiais com o jogo, pois o intuito era jogar coletivamente, mas sem muita violência, como acontecia no futebol americano. Para isso decidiu que a bola deveria ser jogada com as mãos e não com os pés, facilitando a condução para evitar atritos, seria também arremessada com as mãos abertas em busca de evitar socos acidentais entre os atletas. A bola não poderia permanecer muito tempo nas mãos do jogador, pois evitaria conflitos de “briga pela bola”, e ainda deveria ser leve, de modo a quicar facilmente no chão e voltar para as mãos do jogador.
O objetivo do jogo teria que ser acertar a bola em algum alvo fixo, porém exitou em colocá-lo no chão pois já haviam outros esportes assim, e pensou então em colocá-lo a mais de três metros de altura, onde nenhum jogador da defesa poderia interceptar a bola caso ela fosse arremessada de longe, e assim o jogo iria adquirir um grau de dificuldade diferenciado. Foi o zelador da escola onde James trabalhava que montou o equipamento com alguns pedaços de madeira. Ao medir viu qual a altura era 3,05m, a qual permanece até hoje. Primeiramente foi colocada uma caixa como alvo para colocar a bola, aos poucos foi sendo aperfeiçoada até chegar à cesta de basquete que conhecemos hoje.

Rapidamente o professor criou 13 regras para o esporte, divulgou na escola e explicou aos candidatos a participar como seria realizado o jogo. Escolheu dois dos atletas mais altos, jogou a bola para cima e deu início ao primeiro jogo de basquete, o qual aconteceu anteriormente à data mencionada acima, porém não foi registrado.

Vejamos algumas regras e expressões utilizadas no esporte:

  • A partida é dividida em quatro períodos de 10 minutos cada um.
  • O objetivo do jogo é acertar a bola na cesta do adversário, marcando assim os pontos correspondentes à localização em que o jogador se encontra ao arremessá-la. Existem cestas de 2 e de 3 pontos.
  • As equipes são formadas por cinco jogadores, e ao final vence a equipe que fizer mais pontos.
  • Ao adquirir a posse da bola, a equipe tem o tempo máximo de 24 segundos para arremessá-la, ou será automaticamente dada ao time adversário.
  • Em cada período os técnicos podem pedir tempo uma vez, no quarto período têm o direito de pedir dois tempos.

Trabalhando o basquetebol na escola
Nos buscamos montar nosso trabalho com base em experiências de alguns profissionais,livros didáticos, propostas pedagógicas.
Podemos perceber que na escola devemos trabalhar a iniciação do esporte da forma mais simples possível,para que não ocorra problemas com desinteresse dos alunos;Pois nem todos tem habilidades para todos os esportes,por isso,através da nossas pesquisas e dos materiais utilizados,vimos que ate mesmo os professores que foram formados com a visão tecnicista hoje estão mudando a sua forma de trabalhar,tendo o interesse de aprender a dar jogos cooperativos e também de ter uma seqüência pedagógica,iniciando-se da forma mais simples e aos poucos ir dificultando;Ate mesmo pois a aula de Educação Física não visa a criação de novos atletas e sim a aprendizagem do aluno, de como lidar com seu físico e de como se divertir,a educação estaria "apresentando" o esporte para os alunos.
Alem dos jogos cooperativos,outra maneira de ensinar o esporte que esta sendo muito utilizada é a dos jogos pré desportivos (adaptados);que busca através de brincadeiras estimular os alunos a participarem das aulas e a conhecerem novos esportes.
Também podemos ter a experiência de que muitas vezes falta muito estimulo, aos alunos mais interessados que ate pretendem iniciar um treinamento,as prefeituras montam campeonatos escolares que para crianças de 5º serie,é uma coisa muito puxada e ate mesmo traumatizante,dependendo da forma; os profissionais entrevistados nos passaram que se as prefeituras e o estado ao invés de iniciar um campeonato serio para alunos de idade de 5ºserie deveria no lugar estar fazendo festivais, para ai sim estar estimulando essas crianças a pratica do esporte e deixar o campeonato serio a partir da 6º serie pois já haverá uma aprendizagem maior dos alunos sobre o esporte. E ate mesmo os alunos dispostos a estar na turma de treinamento já conheceram o esporte e suas "regras".
Abaixo segue a proposta de como trabalhar nas escolas.

O ensino dos esportes na escola: uma proposta didático-pedagógica
Hoje em dia o esporte constitui-se em algumas escolas uma cópia exata do esporte de rendimento, contribuindo para a seletividade no processo pedagógico e, conseqüentemente, fomentando vivência de sucesso para uma minoria e o fracasso ou vivência do insucesso para a grande maioria.
O que se observa nos dias atuais é a realização daqueles famosos "peneirões", que durante as aulas de Educação Física alguns professores ou até mesmo alunos selecionam aqueles que acham mais capacitados para o jogo.
As escolas, por sua vez, defendem a prática do esporte afirmando que a mesma contribui para a socialização dos alunos, assim como também, promove a saúde e auxilia na formação geral dos mesmos.
A partir deste ponto pode-se surgir alguns questionamentos:
1-) Como se sente aquele aluno que passa por todos os esportes e simplesmente é excluído em todos?
2-) Como o esporte contribui para a formação geral de um aluno se na divisão das equipes para um jogo ele é excluído ou durante a competição ele é xingado pelos seus colegas e em alguns casos pelos professores, em virtude dele ter falhado e permitido que o time adversário vencesse?
Não será necessário respondê-las, pois, a resposta está no rosto de tristeza daquele aluno excluído.
Inicialmente gostaríamos de dizer que todas as medidas por nós propostas obedecem a um princípio fundamental: O da Não Exclusão.

Cabem a nós futuros professores criarmos e transformarmos didático-pedagogicamente o esporte de modo a adaptá-lo para que todos os alunos possam realizá-lo independentes de suas condições...
Conclusão
    O ensino atual do basquetebol na escola deve enfatizar os preceitos da iniciação esportiva universal, respeitando a cultura e bagagem cultural dos alunos, bem como integrando o esporte à escola e à comunidade e resgatando a cidadania, a motivação, o prazer e a alegria de jogar.




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